Milford Sound, Franz Joseph, Lago Tekapo e Mount Cook

Se é natureza que procura, chegou ao paraíso! A Ilha do Sul tem uma diversidade de paisagens e ambientes feitos à medida de quem adora andar fora de portas à descoberta, e em aventuras de todos os tipos: glaciares, fiordes, neve e gelo, lagos e florestas, praias e mar – aqui, tudo é possível!

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Milford Sound

Um fiorde com muita fama e ainda mais proveito.

Situado no Parque Nacional dos Fiordes, o fiorde de Milford Sound é, provavelmente, o lugar mais icónico da Nova Zelândia.

A cerca de apenas 4 horas de distância desde Queenstown, por estrada, via Te Anau - uma pequena cidade isolada junto a um lago, é um dos mais remotos lugares do país, numa região lindíssima, que se pode apreciar ao longo de todo o caminho, com vales polvilhados de ovelhas, picos nevados e paisagens de tirar a respiração.

Uma vez no local, é difícil descrever a beleza. Apetece juntar adjetivos de forma aleatória, e todos parecem servir que nem uma luva! Montanhas desafiadoras com pontos de neve, quedas de água dramáticas, lagos serenos de águas profundas, muito verde e muita frescura. Uma verdadeira maravilha!

Num cenário assim, fazer um cruzeiro no fiorde é imperdível, pois permite-lhe observar e sentir toda a envolvente a partir da água, além de o levar a cada canto e recanto das colossais montanhas e do lago. E se tiver a possibilidade de pernoitar, aproveite! Vai adorar estar no ambiente de ar puro e serenidade deste parque nacional, Património Mundial da UNESCO, onde pode pescar, mergulhar, explorar as cavernas e os trilhos, ou avistar os animais marinhos, como as focas ou golfinhos, e muito mais!

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Franz Joseph

Floresta tropical ‘on the rocks’.

Franz Joseph e Fox. Dois glaciares cheios de neve e gelo que têm uma particularidade muito especial: descem dos Alpes do Sul por um vale rodeado de floresta tropical que vai dar até perto do rio ou do mar e da praia.

Situados no Parque Nacional de Westland Tai Poutini, e a cerca de 20 quilómetros de distância um do outro, estes dois glaciares podem ser visitados e, para além de vistas magníficas, proporcionam diversas atividades ao ar livre que fazem as delícias dos mais aventureiros. Qualquer um deles é garantia de um bom passeio.

Talvez por ser imponente, o Glaciar Franz Joseph recebeu o nome do Imperador da Áustria, e foi assim batizado pelo explorador alemão Julius von Haast que ‘descobriu’ este lugar há cerca de 150 anos. Mas, claro que, antes, já os Maori sabiam da sua existência e tanto é que lhe chamavam ‘lágrimas de Hine Hukatere’. Reza a história que esta era uma alpinista que aqui perdeu o seu amado por causa de uma avalanche. A sua tristeza era tanta que chorava sem parar, ao ponto do deus do céu, Rangi, congelar as suas lágrimas dando origem ao glaciar.

Com 12 quilómetros de extensão, Franz Joseph desce, assim, um vale de 300 metros para desembocar no rio Waiho. Pelo caminho há uma massa de gelo azulado que, se as condições permitirem, pode ser visitado com guia e equipamento de segurança. Pode chegar a este ponto mais espetacular de helicóptero, e uma vez lá, vai ver, é uma experiência inimaginável! Andar pelo gelo, descer desfiladeiros, entrar em buracos, enfim, mil e uma aventuras de que não se vai esquecer nunca.

Não muito longe, embora mais remoto, está outro glaciar famoso, o Glaciar Fox. Também este tem a particularidade de descer pela floresta tropical, o que proporciona contrastes únicos e paisagens belíssimas, até chegar ao mar (e às praias) do Mar da Tasmânia.

Nas redondezas de ambos é maravilhoso caminhar, andar de bicicleta e ver coisas bonitas, como o lago Mapourika, ou o Lago Matheson onde a imagem do Mount Cook reflete tranquilamente nas suas águas. É o local perfeito para um dia inesquecível!

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Mount Cook/Aoraki

O ponto alto da Nova Zelândia.

3.754 metros de altitude e paisagens de uma beleza infinita. Assim é o Mount Cook/Aoraki, a montanha mais alta (e talvez mais bela) da Nova Zelândia, e é aqui que se pode deliciar com diversas atividades ao ar livre, onde não faltam trilhos para andar por todo o lado, águas para passeios de barco entre blocos de gelo, locais de escalada para chegar às alturas, ou se preferir menos esforço físico, mas muita emoção, passeios de helicóptero ou avião. Alpinismo, trekking, ski, passar pelo lago Pukaki ou observar o céu estrelado à noite numa reserva são tudo atividades possíveis; haja tempo para fazer tudo!

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Lago Tekapo

Um azul profundo, que nunca mais acaba.

Lagos há muitos e muito bonitos, mas há qualquer coisa de especial no lago Tekapo. As montanhas ao fundo e o azul-turquesa das águas serenas, emolduradas pelos campos de alfazema e pelas suas flores em lilás, são uma imagem digna de um quadro. Ou de uma foto, se não for dotado para a pintura.

É um local de uma tranquilidade gigante e de uma sensação de imensidão particularmente intensa, sobretudo à noite, no momento em que é o céu o grande protagonista.

Não é por acaso, aliás, que é aqui que se encontra a Aoraki Mackenzie International Dark Sky Reserve, uma reserva internacional que, para além de ter uma função pedagógica sobre os segredos que o céu guarda, as estrelas, via láctea e muito mais, tem como missão preservar o céu noturno livre de poluição luminosa, para que todas as pessoas possam ter a possibilidade de observar o céu às escuras e com todo o seu esplendor natural.

A principal atividade desta região é, mesmo, a contemplação e o prazer de desfrutar de um lugar tão bonito. Ainda assim, há alguns pontos que merecem a visita: uma pequena igreja à beira-lago; a estátua de homenagem aos cães-pastores; o observatório do Mount John e as vistas espetaculares para o lago e arredores, e a vila de Tekapo.

Um local simples no que diz respeito à intervenção humana, mas simplesmente deslumbrante no que respeita à natureza. Fascinante!

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