Ilha do Norte: Auckland, Rotorua e Wellington

A ilha do Norte é uma das duas principais ilhas que constituem a Nova Zelândia. E, apesar de ser a ilha mais pequena em tamanho, é grande na diversidade que proporciona: duas realidades diferentes; ambas encantadoras.

Assim, se gosta de cidades e ambientes cosmopolitas, aqui encontra. Mas se prefere o que é natural, diferente e longínquo, aqui, também está no sítio certo. Desta forma, a nossa sugestão é que dê um saltinho aos principais pontos deste território e na sua passagem pela Ilha do Norte tenha o melhor destes dois mundos!

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Auckland

O espírito cosmopolita da ‘Cidade das Velas’.

Situada entre dois portos e, consequentemente, muitos barcos e veleiros, Auckland foi a primeira capital deste país fundado em 1840.

Hoje, é mesmo a maior cidade da Nova Zelândia, e o seu centro de negócios e comércio, não faltando, por isso, muitas lojas, escritórios e tudo o que existe onde existe poder económico: restaurantes, hotéis, lojas, galerias, teatros e tudo mais!

A cidade tem, assim, um pouco de tudo para agradar a turistas, como a Sky Tower que, além de um casino, restaurantes e hotéis no topo, ainda lhe proporciona uma vista panorâmica sobre as ruas e arredores e, se tiver coragem para isso, lhe permite fazer um emocionante salto de bungee jumping!

Mais em baixo, já com os pés bem assentes no chão, o Museu de Auckland é uma ótima opção para ficar a conhecer a cultura Maori. E, melhor, ainda, só mesmo passear pelas ruas e desfrutar do ambiente junto à marina; visitar o centenário mercado de Victoria Park; fazer compras em Queen Street ou sair à noite no Ponsoby, um bairro boémio, cheio de animados e reputados bares e restaurantes.

A posição geográfica privilegiada ao pé do mar – neste caso, o Pacífico – torna Auckland um ponto incontornável para os praticantes de desportos náuticos, ou simples amantes de boa praia. Piha Beach, Cheltenham Bay ou Mission Bay, são apenas algumas delas.

No entanto, se as praias são magníficas, não menos espetaculares são as montanhas onde se situa uma zona vulcânica com mais de 48 crateras - inativas, bem entendido - e o Mount Eden, o ponto natural mais alto da região! Aqui pode aproveitar para passear a pé e encantar-se com a enorme beleza da natureza.

Se tiver tempo e gostar de ver coisas únicas, a poucas horas de Auckland, pode assistir a um inesquecível acontecimento nas Cavernas de Waitomo: um espetáculo de bioluminescência proporcionado por uma espécie de pirilampos que, pousados nas paredes das cavernas, emitem luz. O resultado parece um enorme céu estrelado. É magnífico!

Se, no entanto, gosta de coisas ainda mais fantásticas, o mundo de Tolkien espera por si! Ou melhor, o local de filmagens dos filmes ‘O Senhor dos Anéis’ e ‘O Hobbit’. É que o Hobbiton Movie Set, situado em Matamata, é um parque visitável, onde pode ver e passear – ao vivo e a cores – pelas casas e locais onde vivem essas pequenas criaturas de ficção. Se é fã, prepare-se: vai delirar!

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Rotorua

Sintonize-se com a Terra-Mãe.

Se lhe apetece desligar-se de tudo o que é stress e confusão, este é o local certo.

A menos de 300 quilómetros de Auckland, Rotorua é uma cidade e região conhecida pela grande atividade geotermal e um local onde não faltam paisagens agradavelmente estranhas com águas coloridas, géisers, fumarolas, nascentes termais e lagoas de lama quente.

Aliás, devido à quantidade de enxofre libertado por um vulcão supostamente extinto, há sempre no ar um cheiro muito característico, não necessariamente prazeroso. Felizmente que há muito o que ver e fazer para distrair o nariz...

E, se gosta de andar, pode começar pelo Wai-O-Tapu Thermal Wonderland, um parque com três trilhos de fácil acesso, e muito para ver, como os géisers e piscinas de lama quente Lady Knox; o vale geotérmico Artist’s Palette, com as suas manchas de cores diferentes devido a depósito de diferentes minerais; a Champagne Pool, uma piscina de água a ferver, que tem uma auréola cor de laranja, e que tal como o champagne, liberta bolhas de dióxido de carbono; o Devil’s Bath, uma lagoa amarelo-verde fluorescente devido à quantidade de ferro e enxofre; e muitas outras caraterísticas naturais que mostram bem a importância da química e da física nas nossas vidas.

Mas nem só de natureza e fenómenos naturais se faz Rotorua. Por isso, se gosta de conhecer novas culturas e costumes, aqui pode explorar e conhecer melhor a cultura Maori.

O Te Puia é o Instituto de Arte Maori da Nova Zelândia e, aqui, para além de também poder visitar algumas belezas naturais, como o géiser Pohutu, o maior géiser ativo do hemisfério sul, fica a conhecer a origem, cultura, tradições - e até a dança de guerra, a Haka - deste povo, ou visitar o Centro de Conservação do Kiwi, o pássaro símbolo nacional. Por tudo isto, Rotorua é um destino que vale muito a pena!

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Wellington

Beleza e entretenimento capitais.

Apesar de não ser a maior cidade neozelandesa, Wellington é a capital do país. E, enquanto tal, tem tudo o que se espera de uma cidade principal e, ainda, mais!

Para começar é muito bonita: desenvolve-se em volta de um porto natural, sendo, depois, abraçada por belas montanhas verdes. O seu clima é ameno, embora por vezes soprem ventos vindos do Estreito de Cook, o que lhe valeu uma das suas alcunhas, Windy Wellington.

Depois, a vida em Wellington é relativamente tranquila e animada, com muito para ver e fazer, dia e noite. Um dos locais mais especiais para se visitar e mais agradáveis de se estar é mesmo a marginal, Lambton Harbour. A proximidade com a água, proporciona, desde logo, belas vistas e impõe um ritmo sereno. E as lojas, os cafés, as animações de rua, as viagens de barco, fazem o resto, convidando a desfrutar de um dia, tarde ou noite bem passados.

Dentro de portas, se lhe apetecer aprender mais sobre a Nova Zelândia, é nesta zona que se encontra o Te Papa Tongarewa, o museu nacional do país, cujo nome significa ‘o lugar dos tesouros desta terra’. E, se promete, cumpre! Este museu cobre diversas áreas de interesse, da geologia e biologia à cultura e arte, apresentando todas as faces desta nação, do seu povo e da sua história. É, sem dúvida, um ponto de muito interesse.

De volta à rua, mas para estar mais perto da natureza, visite o Mount Victoria. A partir do topo desta colina tem vistas soberbas sobre a cidade e pelo caminho tem trilhos muito agradáveis para caminhar e descobrir a natureza local.

Se quiser conhecer a fauna e flora de forma mais aprofundada, pode também optar por visitar o Jardim Botânico, que é fabuloso! Criado em 1868, neste jardim encontra uma Casa de Begónias, floresta local, um roseiral deslumbrante, um jardim com infinitas tulipas, o lago dos patos, vários trilhos e muito mais surpresas, para que possa passar um dia muitíssimo agradável.

Se gosta de olhar para o céu e tentar perceber o que por lá existe, não perca o Observatório Carter, também dentro do Jardim Botânico, que o leva até às estrelas! Com telescópio, planetário e galerias interativas, esta é uma visita imperdível.

Para ver a fauna local, a Zealandia é o local perfeito. Este parque é o primeiro eco-santuário urbano totalmente vedado, que recuperou e preserva inúmeras espécies – de animais e plantas – que existem desde sempre nesta região. Aqui, encontra uma floresta e um pântano que são a casa de mais de 40 espécies de pássaros nativos, anfíbios e répteis, e um ambiente mágico. Há muito para ver dia e noite! Sim, porque é possível ver e ouvir os sons da natureza no escuro da noite... Como é, arrisca uma visita noturna?

Igualmente emocionante, mas por razões diametralmente opostas, o Weta Workshop é outro local imperdível. Responsável por outra das alcunhas da cidade – Wellywood –aqui, pouco há de natural, uma vez que é o estúdio onde são feitos os efeitos especiais e adereços da saga ‘O Senhor dos Anéis’ e de outros filmes fantásticos.Visitar este estúdio é entrar num mundo encantado onde a realidade e a ficção se fundem e confundem, e viver uma aventura do outro mundo. Literalmente!

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