Christchurch e Queenstown

É verdade que a Ilha do Sul da Nova Zelândia é conhecida pelas paisagens deslumbrantes e diversidade de cenários naturais e experiências ao ar livre. No entanto, muitas das cidades e aldeias dessa ilha são, igualmente, emocionantes e adoráveis.

Ora, dois dos locais que se destacam são Christchurch e Queenstown, cada um deles com uma personalidade muito própria, mas ambos são lugares muito especiais para visitar.

Na verdade, são cidades praticamente inevitáveis, uma vez que são portas de entrada para esta grande ilha. Por isso, já que, provavelmente, passa mesmo por ali, faça uma paragem e divirta-se muito!

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Christchurch

A modernidade do pós-terramoto.

Preparava-se o almoço em Christchurch quando, em 2011, um sismo de 6,3 graus de magnitude fez tremer a terra. Dez segundos foram suficientes para o centro da cidade ficar intensamente destruído, e para morrerem quase duas centenas de pessoas.

Renascida das cinzas, hoje, Christchurch é uma cidade vibrante, moderna e com um ambiente jovem e descontraído, que encanta quem a visita. Uma cidade onde alguns vestígios do passado e da influência britânica ainda existem, mas, agora, convivendo com novas estruturas e estilos arquitetónicos. Uma mistura que acrescenta personalidade e interesse.

Para visitar, há alguns pontos interessantes. Se gosta de entender os fenómenos naturais e as suas consequências, vai gostar do Quake City – o museu dedicado aos sismos de 2010 e 2011 e à forma como a cidade reagiu. Se prefere algo menos temático e conhecer a história e a cultura da região, que inclui, claro, a cultura Maori, visite o Museu de Canterbury.

Num registo mais moderno, pelo menos no exterior, no Arts Center e na Art Gallery pode deliciar-se com as obras de arte. Mas se lhe apetecer ir às compras, opte pelo Re:Start, um centro comercial ao ar livre e em contentores, que agrada pela irreverência do espaço e pela diversidade da oferta. Começou por ser um espaço para ajudar temporariamente os comerciantes no período pós-terramoto, mas acabou por ser adotado pela comunidade, tornando-se permanente.

Há, ainda um ponto bastante interessante e, sobretudo, icónico, da cidade: a Cardboard Cathedral, ou catedral de cartão.

Desenhada pelo arquiteto japonês Shigeru Ban, especialista em arquitetura de emergência, que permite erguer rapidamente estruturas em zonas de acidentes ou catástrofes, este edifício foi criado como igreja provisória (até que a definitiva fosse totalmente reconstruída). Para isso, um dos materiais principais é o cartão. Ou melhor, tubos de cartão revestidos de poliuretano à prova de água e com bloqueadores de fogo, madeira e alguns contentores em aço.

A fachada principal, por sua vez, tem um enorme mosaico de vidros coloridos com desenhos impressos, representando uma abordagem moderna e simplificada dos tradicionais vitrais.

Com uma validade aproximada de 50 anos, e capacidade para 700 pessoas, estacatedral provisória, é, cada vez mais, um edifício que todos querem manter em permanência na cidade.

Depois de tantos passeios, é hora de relaxar e dar um mergulho no Pacífico. Para isso, basta ir a Sumner Beach, uma praia tranquila a 15 minutos do centro que tem um ambiente descontraído e muito agradável. E sabe que mais? Vai saber-lhe muito bem!

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Queenstown

‍A rainha dos desportos de aventura.

Fiordes, montes, lagos, rios, trilhos, ski, skydive, bungee jump e muito mais! Se a adrenalina lhe corre nas veias este é o lugar onde se vai sentir em casa.

Situada a sul da Ilha do Sul, Queenstown é a capital dos desportos de aventura. A sua localização privilegiada, com glaciares e floresta tropical na costa oeste, e, na costa leste, zonas de pasto e cultivo, permite um pouco de tudo. Haja imaginação e coragem!

Antes, porém, de passar ao ‘menu aventura’, convidamo-lo para um passeio na cidade, muito charmosa e à beira-lago plantada. Nas redondezas não faltam quintas de vacas e ovelhas a perder de vista, mas passear pelas ruas é a melhor forma de conhecer esta cidade onde os povos Maori viveram, e que se desenvolveu no século XIX, com a mineração do ouro, até se ter tornado a rainha dos desportos de aventura.

Os restaurantes e gastronomia são um ponto forte da cidade, por isso, se gosta dos prazeres da mesa, aqui pode tirar a barriga de misérias.

De resto, é, sem dúvida a natureza envolvente, as paisagens magníficas e as possibilidades de diversão infinitas que fazem de Queenstown um destino inesquecível. Aliás, tudo isso está imortalizado em vários filmes, desde ‘O Senhor dos Anéis’ às ‘Crónicas de Nárnia’.

E por falar em natureza, vamos a ela e às aventuras que o esperam! E abrimos o desfile com a fasquia elevada: um salto de bungee jumping na ponte Kararau. Afinal, foi aqui que ele foi ‘inventado’. Mas, se não quiser tanta emoção de uma só vez, passear pela ponte já é emoção q.b., e vale bem pelas vistas!

Ainda no mesmo rio, é possível fazer um passeio de barco a jato ou rafting, o que é bastante divertido. Se preferir menos velocidade, a canoagem recomenda-se.

O lago Wakatipu é outro lugar de visita, não só pelas vistas e imensidão de água,como pelo passeio de barco a vapor que pode fazer para desfrutar de tanto azul.

Passando da água para o ar, a Queenstown Gondola é um teleférico que desafia os mais audazes. Afinal, é o que tem a maior inclinação do hemisfério sul. Mas, se subir até à Skyline Queenstown é emocionante, descer é ainda mais radical, especialmente, se o fizer na tirolesa mais inclinada do mundo! Será que consegue?

E esta não seria uma cidade radical, se aqui não fosse possível fazer skydive. Mas pode, e de que maneira! Encha-se de coragem e salte para o vazio a 4 mil metros de altitude. É maravilhosamente arrepiante!

Finalmente, em terra, pode optar por trilhos fantásticos para fazer a pé ou de bicicleta, ou, se o ski é que é a ‘sua cena’, então, as pistas das montanhas The Remarkables e o Coronet Peak são as mais procuradas. Escusado será dizer que o cenário é espantoso!

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